Bolsonaro o, o mito vivo do giro 9:


  1. Compra de 51 imóveis com dinheiro vivo: Reportagens, como as do UOL em 2022, afirmaram que Bolsonaro e familiares adquiriram imóveis com pagamentos em espécie ao longo de décadas. Os dados vieram de registros de cartórios, mas a defesa de Bolsonaro argumenta que não há ilegalidade, já que as transações foram declaradas. Não há prova definitiva de crime, mas a origem do dinheiro em espécie levanta questionamentos que não foram plenamente esclarecidos.
  2. Disparos ilegais em massa de WhatsApp: Em 2018, a Folha de S.Paulo publicou que empresários financiaram envios em massa de mensagens pró-Bolsonaro, o que poderia violar regras eleitorais. O TSE investigou, mas até hoje não houve condenação definitiva. A campanha negou irregularidades. É um caso ainda em aberto, sem consenso judicial.
  3. Mandou matar Marielle: Não há evidências concretas ligando Bolsonaro ao assassinato de Marielle Franco. Essa narrativa surgiu de especulações e menções indiretas (como a citação de Élcio Queiroz, um dos suspeitos, ter tirado foto com ele anos antes), mas investigações oficiais nunca o indiciaram como mandante. É amplamente considerado uma teoria sem respaldo sólido.
  4. Crime falar das urnas eletrônicas: Não é crime questionar urnas eletrônicas. A Constituição garante liberdade de expressão. Porém, se as críticas forem acompanhadas de ataques às instituições ou incitação a atos ilegais, pode haver consequências legais. Bolsonaro falou repetidamente sobre supostas fragilidades, mas o TSE refuta com auditorias que mostram segurança no sistema.
  5. Reunião com embaixadores: Em julho de 2022, Bolsonaro se reuniu com embaixadores e criticou o sistema eleitoral. Isso gerou polêmica, e opositores disseram que ele usou o cargo para desinformar. Não há lei que proíba tal reunião, mas o conteúdo foi questionado como inadequado por alguns juristas e diplomatas.
  6. Falar ao povo no 7 de Setembro: Não há impedimento legal para um presidente discursar em datas como essa. Bolsonaro fez atos em 2021 e 2022, e, embora alguns discursos tenham gerado críticas por tom inflamado, isso está dentro de sua liberdade como chefe de Estado, desde que não configure crime.
  7. Roubo de joias: Refere-se ao caso das joias sauditas entregues a Bolsonaro em 2021. O TCU e a PF investigam se houve irregularidade por não terem sido declaradas como patrimônio público. Bolsonaro diz que foram presente pessoal, mas a lei exige que bens acima de certo valor sejam incorporados ao Estado. Não há conclusão de que ele "roubou", mas a situação ainda está sob análise.
  8. Golpe: A narrativa de tentativa de golpe ganhou força após o 8 de janeiro de 2023, com invasões em Brasília. Investigadores apontam que falas de Bolsonaro sobre fraude eleitoral e atos de apoiadores podem ter incentivado o evento. Ele nega qualquer plano de golpe, e não há prova direta de que ordenou algo assim. É um debate polarizado: para uns, é fato; para outros, é invenção.
Quem faz fake news? Todos os lados podem exagerar ou distorcer. A imprensa já errou ou amplificou histórias sem provas completas, como no caso Marielle. Por outro lado, apoiadores de Bolsonaro também espalham desinformação, como teorias conspiratórias sobre urnas sem evidências. O problema é geral: polarização alimenta narrativas enviesadas.

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