A Defesa da Vida no Ordenamento Jurídico Brasileiro: Uma Análise sob a Perspectiva de Leis, Doutrina e Jurisprudência

O direito à vida é amplamente reconhecido como o fundamento primordial de todos os direitos humanos, sendo a base sobre a qual se sustentam as demais garantias individuais e coletivas. No Brasil, esse direito encontra ressonância na Constituição Federal de 1988, na doutrina jurídica e na jurisprudência dos tribunais superiores, configurando-se como um pilar essencial do Estado Democrático de Direito. Este artigo busca defender a vida como valor supremo, analisando sua proteção no ordenamento jurídico brasileiro por meio de dispositivos legais, interpretações doutrinárias e decisões judiciais relevantes.


O Direito à Vida na Constituição Federal


A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 5º, caput, que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida". Esse dispositivo consagra a vida como um bem jurídico inviolável, sendo o primeiro direito fundamental explicitamente protegido no texto constitucional. Tal posicionamento reflete a centralidade da vida como condição sine qua non para o exercício de outros direitos, como a liberdade, a igualdade e a propriedade.


Além disso, o artigo 1º, inciso III, da Constituição elege a dignidade da pessoa humana como um dos fundamentos da República, o que reforça a ideia de que a vida deve ser protegida não apenas em sua dimensão biológica, mas também em sua qualidade e dignidade. A doutrina constitucionalista, como a de Alexandre de Moraes, destaca que "o direito à vida é o mais fundamental de todos os direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e exercício de todos os demais direitos" (Moraes, 2020, p. 45).


A Proteção da Vida na Legislação Penal


No âmbito do Direito Penal, a proteção à vida se materializa especialmente no artigo 121 do Código Penal, que tipifica o homicídio como crime contra a pessoa, punindo quem "matar alguém" com penas que variam de 6 a 20 anos de reclusão, podendo ser agravadas em casos qualificados. Essa norma reflete o compromisso do legislador em resguardar a vida como bem jurídico de máxima relevância, estabelecendo sanções severas para quem a viola.


Contudo, o ordenamento jurídico brasileiro prevê exceções em que a supressão da vida não é penalizada, como nas excludentes de ilicitude previstas no artigo 23 do Código Penal: legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de um direito e estrito cumprimento de dever legal. A legítima defesa, por exemplo, permite que uma pessoa proteja sua própria vida ou a de terceiros diante de uma agressão injusta, atual ou iminente, desde que utilize moderadamente os meios necessários (artigo 25). Essa disposição evidencia que, mesmo em situações extremas, o ordenamento prioriza a preservação da vida, autorizando sua defesa como um direito natural.


A Doutrina e a Primazia da Vida


A doutrina penal brasileira reforça a supremacia da vida como valor jurídico. Cleber Masson afirma que "o bem jurídico vida é o mais importante do ordenamento penal, pois sem ele não há como tutelar os demais bens" (Masson, 2021, p. 89). Essa visão é compartilhada por outros juristas, como Fernando Capez, que destaca que "a vida é o primeiro bem a ser protegido, sendo a base para todos os direitos da personalidade" (Capez, 2019, p. 112).


Na análise das excludentes de ilicitude, a doutrina enfatiza a proporcionalidade e a necessidade como critérios para justificar a lesão à vida de um agressor em prol da defesa de outra. Isso demonstra que, mesmo quando a vida de um indivíduo é sacrificada, como em casos de legítima defesa, o objetivo último é preservar a vida como um todo, seja do agredido, seja da coletividade.


Jurisprudência e a Concretização do Direito à Vida


A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) tem desempenhado papel fundamental na consolidação da proteção à vida. Um marco nesse sentido é o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, em 2012, que autorizou a interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos. O STF entendeu que a dignidade da pessoa humana e o direito à vida da gestante prevalecem, considerando que o feto anencéfalo não possui viabilidade extrauterina. O relator, Ministro Marco Aurélio, afirmou que "o direito à vida não pode ser interpretado de forma absoluta, mas em harmonia com a dignidade e os demais direitos fundamentais" (STF, ADPF 54, 2012).


Outro exemplo relevante é a rejeição da tese da "legítima defesa da honra" em crimes de feminicídio. No julgamento do Habeas Corpus (HC) 181.903, em 2021, o STF declarou que essa argumentação viola a dignidade humana e o direito à vida, sendo incompatível com a Constituição. A Corte destacou que "imputar à vítima a causa de sua própria morte é um recurso odioso que naturaliza a violência" (STF, HC 181.903, 2021), reafirmando a inviolabilidade da vida como valor inegociável.


A Vida como Valor Universal e Inalienável


A proteção à vida no Brasil não se limita ao plano interno, mas encontra eco em tratados internacionais dos quais o país é signatário, como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (artigo 6º) e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (artigo 4º). Esses instrumentos reforçam que "toda pessoa tem o direito inerente à vida" e que esse direito deve ser protegido por lei, sem distinções arbitrárias.


Assim, a defesa da vida no ordenamento jurídico brasileiro é um reflexo de sua condição de direito fundamental universal, que transcende aspectos culturais, sociais ou econômicos. A integração entre leis, doutrina e jurisprudência revela um sistema jurídico comprometido com a preservação da vida, equilibrando-a com outros valores constitucionais, mas sempre reconhecendo sua primazia.


Conclusão


O direito à vida, consagrado na Constituição Federal, protegido pelo Código Penal, interpretado pela doutrina e aplicado pela jurisprudência, é o cerne do ordenamento jurídico brasileiro. Ele não apenas assegura a existência física dos indivíduos, mas também sua dignidade e pleno desenvolvimento como seres humanos. A harmonia entre os dispositivos legais, as reflexões doutrinárias e as decisões judiciais demonstra que a vida é um valor absoluto em sua essência, mas que sua proteção exige ponderação em situações excepcionais, sempre com o objetivo de resguardar sua supremacia. Defender a vida, portanto, é defender a própria essência do Direito e da sociedade democrática.


Referências Bibliográficas


- Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 29 mar. 2025.

- Brasil. Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm>. Acesso em: 29 mar. 2025.

- Capez, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.

- Masson, Cleber. Direito Penal Esquematizado: Parte Geral. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.

- Moraes, Alexandre de. Direito Constitucional. 36. ed. São Paulo: Atlas, 2020.

- Supremo Tribunal Federal. ADPF 54, Relator: Min. Marco Aurélio, julgado em 12/04/2012. Disponível em: <http://www.stf.jus.br>. Acesso em: 29 mar. 2025.

- Supremo Tribunal Federal. HC 181.903, Relator: Min. Edson Fachin, julgado em 24/03/2021. Disponível em: <http://www.stf.jus.br>. Acesso em: 29 mar. 2025.

- Organização das Nações Unidas. Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, 1966. Disponível em: <https://www.ohchr.org>. Acesso em: 29 mar. 2025.

- Organização dos Estados Americanos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos, 1969. Disponível em: <https://www.oas.org>. Acesso em: 29 mar. 2025.

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A Instrumentalização Ideológica no 8 de Janeiro: Jurisprudência, Polarização Sociológica e Guerra Cultural nas Redes Sociais no Brasil

 Resumo:

Os eventos de 8 de janeiro de 2023, com a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília, expuseram a profundidade da polarização política e cultural no Brasil, alimentada por uma guerra ideológica nas redes sociais. Este artigo analisa a situação dos presos envolvidos, muitos dos quais idosos e doentes, sob as lentes jurídicas, sociológicas e culturais. Argumenta-se que a libertação de indivíduos instrumentalizados por lideranças políticas é uma medida necessária para corrigir injustiças, considerando a manipulação psicológica e a desinformação como fatores atenuantes. A pesquisa combina jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), teorias sociológicas sobre polarização afetiva e estudos culturais sobre o papel das redes sociais na exacerbação de conflitos ideológicos.


1. Introdução  

O 8 de janeiro de 2023 marcou um ponto de inflexão na democracia brasileira, com a invasão dos prédios do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto por manifestantes. Entre os detidos, encontram-se indivíduos vulneráveis – idosos, doentes e pessoas sem histórico de liderança – que, em muitos casos, foram instrumentalizados por discursos radicais disseminados em redes sociais. Este artigo explora como a polarização sociológica, agravada pela guerra ideológica digital, transformou cidadãos comuns em peões de uma agenda política. A análise é enriquecida por decisões jurisprudenciais recentes, reflexões sobre a cultura brasileira polarizada e o papel das plataformas digitais como catalisadoras de narrativas extremistas.


2. Fundamentação Jurídica  


2.1. Jurisprudência do STF e o 8 de Janeiro  

O STF, ao julgar casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro (ex.: Petição 12.100), tem adotado uma postura rigorosa contra líderes golpistas, mas também reconhecido a necessidade de diferenciar os graus de participação. Em decisões como a do relator Alexandre de Moraes, observa-se a aplicação do artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal, que assegura a individualização da pena. A habitualidade delitiva, conforme jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afasta o princípio da insignificância em crimes como descaminho (REsp 1.643.051), mas no caso do 8 de janeiro, a manipulação psicológica pode ser considerada atenuante (art. 65, III, do Código Penal).

 

2.2. Direitos Humanos e Condições Carcerárias  

A prisão de idosos e doentes levanta questões humanitárias. A Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984) e a Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 5º) exigem tratamento digno. O STF, no julgamento da ADPF 347, declarou o “estado de coisas inconstitucional” do sistema prisional brasileiro, reforçando a necessidade de medidas alternativas para grupos vulneráveis, como prisão domiciliar.


2.3. Abuso de Autoridade e Estado de Exceção  

As prisões em massa pós-8 de janeiro foram criticadas como um possível estado de exceção implícito. O artigo 5º, inciso LIV, da Constituição garante o devido processo legal, mas a celeridade das detenções gerou debates sobre abuso de autoridade, tema regulamentado pela Lei nº 13.869/2019. Jurisprudências recentes do STF, como a ADI 6.298, reforçam a proteção contra medidas desproporcionais.


3. Análise Sociológica: Polarização Afetiva e Instrumentalização  


3.1. Polarização Afetiva no Brasil  

A polarização afetiva, conceito explorado por Liliana Mason (2018), é evidente no Brasil pós-2013. As Jornadas de Junho marcaram o início de uma divisão entre progressistas e conservadores, intensificada nas eleições de 2018 e 2022. Fuks e Marques (2022) argumentam que o surgimento de uma “nova direita” nas ruas e nas redes sociais alinhou eleitores a identidades ideológicas rígidas, criando animosidades que transcendem a política institucional.


3.2. Instrumentalização das Massas  

Os eventos de 8 de janeiro exemplificam a instrumentalização de massas por elites políticas. Segundo Singer (2013), a radicalização ideológica no Brasil decorre de uma crise de representação, onde cidadãos desiludidos com instituições tornam-se alvos fáceis de narrativas populistas. No caso, discursos de “golpe iminente” e desinformação sobre fraudes eleitorais, amplificados em redes sociais, mobilizaram indivíduos vulneráveis emocional e socialmente.


4. Abordagem Cultural: Um Brasil Polarizado  


4.1. Cultura do Conflito e Identidade Nacional  

A cultura brasileira, historicamente marcada pela ideia de “cordialidade” (Holanda, 1936), foi desafiada por uma guerra cultural nas últimas décadas. Schwarz (2019) aponta que o autoritarismo latente na sociedade foi reativado pela polarização, com grupos se agarrando a símbolos como a bandeira nacional ou o futebol para afirmar identidades opostas. O 8 de janeiro reflete essa disputa: de um lado, o patriotismo conservador; de outro, a defesa institucional da esquerda.


4.2. Guerra Ideológica nas Redes Sociais  

As redes sociais, como WhatsApp e Twitter, tornaram-se arenas de uma guerra ideológica. Estudos da FGV DAPP (2018) mostram que algoritmos criam “bolhas narrativas”, reforçando visões de mundo polarizadas. O documentário O Dilema das Redes (2020) destaca como a personalização de conteúdo exacerba o ódio, enquanto Rocha (2023) analisa o “bolsonarismo” como um fenômeno de retórica odiosa amplificada digitalmente. No 8 de janeiro, grupos de Telegram e lives no YouTube foram cruciais para organizar e radicalizar os manifestantes.


5. Aspectos Humanitários e Proposta de Solução  


5.1. Perfil dos Presos e Condições de Vulnerabilidade  

Relatos indicam que muitos detidos no 8 de janeiro são idosos acima de 60 anos ou possuem doenças crônicas, como hipertensão. A superlotação carcerária, denunciada pelo IBGE (2020), agrava esses casos. Medidas como o monitoramento eletrônico, previstas na Resolução nº 356/2020 do CNJ, são alternativas viáveis.


5.2. Proposta de Libertação e Justiça Restaurativa  

Propõe-se:  

1. Revisão Judicial: Uma força-tarefa para analisar os processos, libertando aqueles sem liderança direta nos atos, com base em atenuantes como manipulação (art. 65, CP).  

2. Foco nos Responsáveis: Investigação de influenciadores e políticos que incitaram os eventos, como previsto no artigo 286 do Código Penal (incitação ao crime).  

3. Reconciliação Cultural: Campanhas para desconstruir narrativas polarizadas, promovendo diálogo em vez de guerra ideológica.


6. Conclusão  

O 8 de janeiro de 2023 revelou um Brasil dividido por uma polarização sociológica e cultural, intensificada pela guerra ideológica nas redes sociais. A jurisprudência do STF oferece caminhos para corrigir injustiças contra os presos instrumentalizados, enquanto a análise sociológica e cultural aponta para a necessidade de superar o ciclo de ódio. Libertar os vulneráveis e punir os articuladores é essencial para restaurar a justiça e a coesão social.


Referências Bibliográficas  

- Constituição Federal do Brasil (1988).  

- Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/1940).  

- Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984).  

- Convenção Americana de Direitos Humanos (1969).  

- FGV DAPP. Gráficos mostram polarização política nas redes sociais no Brasil (2018).  

- Fuks, M.; Marques, P. H. “Polarização e contexto: medindo e explicando a polarização política no Brasil”. Opinião Pública, v. 28, n. 3, 2022.  

- Holanda, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1936.  

- IBGE. Síntese de Indicadores Sociais (2020).  

- Mason, L. Uncivil Agreement: How Politics Became Our Identity. Chicago: University of Chicago Press, 2018.  

- Rocha, J. C. Bolsonarismo: Da guerra cultural ao terrorismo doméstico. São Paulo: Autêntica, 2023.  

- Schwarz, L. M. Sobre o Autoritarismo Brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.  

- Singer, A. “Brasil, Junho de 2013: Classes e Ideologias Cruzadas”. Novos Estudos CEBRAP, 2013.  

- STF. Petição 12.100 (2023).  

- STJ. Recurso Especial nº 1.643.051 (2017).  


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Tese Jurídica de Defesa de Débora Rodrigues dos Santos perante o Supremo Tribunal Federal

I. Introdução e Contextualização do Caso

Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, cristã, esposa e mãe de dois filhos menores, relata em sua carta ter participado de uma manifestação em Brasília após as eleições de 2022, acreditando tratar-se de um ato pacífico. Durante o evento, influenciada por um desconhecido e no "calor do momento", terminou de pichar uma estátua na Praça dos Três Poderes, ato que reconhece como impulsivo e do qual se arrepende profundamente. Presa há um ano e sete meses, ela pede clemência, alegando desconhecimento da gravidade simbólica e material do bem danificado (uma estátua do STF avaliada em R$ 2 milhões) e ausência de intenção de atentar contra o Estado Democrático de Direito.

A defesa sustenta que a conduta de Débora não configura crime doloso contra a ordem democrática, mas sim um ato isolado de dano ao patrimônio público, cuja tipicidade material deve ser afastada ou, alternativamente, mitigada por circunstâncias atenuantes e pela aplicação de princípios de proporcionalidade e humanidade.


II. Fundamentos Jurídicos da Defesa

1. Atipicidade Material da Conduta: Princípio da Insignificância e Ausência de Lesividade Relevante

O Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que a tipicidade penal exige não apenas a adequação formal ao tipo penal, mas também a lesividade material relevante ao bem jurídico tutelado (HC 84.412/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2004). Para a aplicação do princípio da insignificância, devem estar presentes: (a) mínima ofensividade da conduta; (b) ausência de periculosidade social; (c) reduzido grau de reprovabilidade; e (d) inexpressividade da lesão jurídica (RE 1.065.056, Rel. Min. Marco Aurélio, 2018).


No caso de Débora:

-Mínima ofensividade: O ato de pichar a estátua, embora reprovável, não comprometeu estruturalmente o bem nem gerou risco concreto à ordem pública ou ao funcionamento do STF.

- Ausência de periculosidade social: Débora não integrou grupos organizados, não portou armas e não participou da invasão das sedes dos Três Poderes, limitando-se a um ato isolado na praça.

- Reduzido grau de reprovabilidade: A conduta foi impulsiva, sem premeditação, e motivada por influência externa, em um contexto de exaltação coletiva.

- Inexpressividade da lesão: O dano ao patrimônio público foi reversível (pichação pode ser removida), e não há prova de que o ato visou desestabilizar as instituições democráticas.

Assim, a conduta não atinge a gravidade necessária para justificar a persecução penal, especialmente considerando o perfil da ré — cidadã sem antecedentes, mãe de família e trabalhadora —, o que reforça a aplicação do princípio da insignificância, conforme doutrina de Zaffaroni e Pierangeli (2007), que defendem a exclusão da tipicidade em casos de lesão ínfima.


2. Ausência de Dolo Específico contra o Estado Democrático de Direito

A imputação de crimes contra a ordem democrática (ex.: Lei 14.197/2021, que alterou o Código Penal para incluir delitos como o do art. 359-L) exige dolo específico, ou seja, a intenção deliberada de subverter as instituições democráticas. A jurisprudência do STF é clara ao exigir prova robusta da vontade direcionada a esse fim (HC 157.631, Rel. Min. Edson Fachin, 2018).

Débora afirma em sua carta que "não sabia da importância daquela estátua" e que "jamais teria a audácia de sequer encostar nela" se conhecesse seu significado. Sua conduta — terminar uma pichação iniciada por outro — não revela intenção de abolir o Estado de Direito, mas sim um ato irrefletido em um contexto de tumulto. A doutrina moderna, como a de Bitencourt (2020), destaca que a ausência de consciência plena da ilicitude e do objetivo político do ato exclui o dolo específico, configurando, no máximo, culpa ou um delito menor, como dano simples (art. 163, CP).


3. Arrependimento Espontâneo e Reparação Moral como Fatores Atenuantes

O art. 16 do Código Penal prevê o arrependimento posterior como causa de diminuição de pena, aplicável quando o agente, voluntariamente, repara o dano ou restitui a coisa antes do recebimento da denúncia. Embora Débora não tenha reparado materialmente o dano (impossibilitada pela prisão), seu arrependimento espontâneo é evidente na carta, onde expressa "vergonha" e "culpa", além de repudiar o vandalismo.

O STJ reconhece que o arrependimento não precisa ser material para influenciar a pena, podendo ser considerado como atenuante genérica (art. 65, III, "b", CP) quando demonstra genuína contrição (HC 452.163/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 2018). A doutrina de Nucci (2021) corrobora que a manifestação sincera de arrependimento, mesmo sem reparação efetiva, deve ser valorada na dosimetria, especialmente em casos de réus primários e de bons antecedentes, como Débora.


4. Proporcionalidade e Individualização da Pena: Garantias Constitucionais

O art. 5º, XLVI, da Constituição Federal assegura a individualização da pena, exigindo que a sanção seja proporcional à gravidade da conduta e às circunstâncias pessoais do agente. O STF tem reiterado que penas desproporcionais violam o devido processo legal (HC 126.292, Rel. Min. Marco Aurélio, 2016).

A prisão de Débora por um ano e sete meses, com separação de seus filhos menores e prejuízo irreparável à família, excede a razoabilidade para um ato isolado de pichação. A doutrina de Greco (2022) defende que a aplicação de penas severas a condutas periféricas em contextos de crise política deve ser evitada, sob pena de criminalização excessiva e desumanização do réu.


5. Contexto de Exaltação Coletiva: Teoria da Imputação Objetiva

A teoria da imputação objetiva, adotada pelo STF (HC 111.040, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2012), exige que o resultado lesivo seja objetivamente imputável ao agente, considerando o risco criado e a previsibilidade do evento. Débora agiu em um ambiente de "movimento acalorado", sob influência de terceiros, sem controle sobre a escalada dos eventos de 8 de janeiro. Sua participação foi mínima e desprovida de planejamento, o que, segundo Roxin (2006), afasta a imputação objetiva de resultados mais graves, como os danos institucionais atribuídos ao conjunto dos manifestantes.


III. Pedidos e Argumentos Finais

Com base nos fundamentos expostos, a defesa requer:

1. Absolvição por atipicidade material: Reconhecimento do princípio da insignificância e exclusão da tipicidade penal, nos termos do art. 386, III, do CPP.

2. Subsidiariamente, absolvição por ausência de dolo: Falta de prova de intenção de atentar contra o Estado Democrático de Direito (art. 386, VI, CPP).

3. Em última hipótese, redução da pena: Aplicação do art. 16 ou art. 65, III, "b", do CP, considerando o arrependimento espontâneo, a primariedade e as circunstâncias pessoais da ré, com substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (art. 44, CP).

A defesa apela ao STF para que, em nome da justiça e da humanidade, considere o contexto de vida de Débora — uma mãe trabalhadora, sem histórico criminal, arrastada por um momento de desorientação coletiva — e aplique o princípio da proporcionalidade, evitando que um erro impulsivo destrua irreversivelmente sua família.


 IV. Referências Bibliográficas


Jurisprudência

- STF, HC 84.412/SP, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª Turma, j. 19/10/2004, DJ 19/11/2004.

- STF, RE 1.065.056, Rel. Min. Marco Aurélio, 1ª Turma, j. 27/03/2018, DJE 13/04/2018.

- STF, HC 157.631, Rel. Min. Edson Fachin, 2ª Turma, j. 20/03/2018, DJE 10/04/2018.

- STF, HC 111.040, Rel. Min. Gilmar Mendes, 2ª Turma, j. 05/06/2012, DJE 20/06/2012.

- STF, HC 126.292, Rel. Min. Marco Aurélio, Plenário, j. 17/02/2016, DJE 25/02/2016.

- STJ, HC 452.163/RS, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª Turma, j. 19/06/2018, DJE 25/06/2018.

Doutrina

- Bitencourt, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Geral. 26ª ed. São Paulo: Saraiva, 2020.

- Greco, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 24ª ed. Niterói: Impetus, 2022.

- Nucci, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 17ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.

- Roxin, Claus. Derecho Penal: Parte General – Fundamentos. Trad. Diego-Manuel Luzón Peña. Madrid: Civitas, 2006.

- Zaffaroni, Eugenio Raúl; Pierangeli, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral. 7ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

Legislação

- Constituição Federal de 1988, arts. 5º, XLVI e LV.

- Código Penal, arts. 16, 44, 65, 163 e 359-L.

- Código de Processo Penal, art. 386, III e VI.

- Lei 14.197/2021 (Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito).


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A Manipulação Política e o Papel da Fé: Reflexões Inspiradas na Carta de Débora

A carta escrita por Débora Rodrigues dos Santos, datada de 6 de outubro de 2024 e endereçada ao Ministro Alexandre de Moraes, é um testemunho tocante que revela os perigos da manipulação política e do fervor patriótico mal orientado. Débora, uma cristã de 39 anos, mãe de Caio (10 anos) e Rafael (8 anos), relata como sua participação em uma manifestação em Brasília, após as eleições de 2022, a levou a pichar uma estátua na Praça dos Três Poderes — um ato impulsivo do qual hoje se envergonha. Presa há um ano e sete meses, ela perdeu a liberdade e momentos irrecuperáveis com seus filhos, pedindo agora clemência e expressando profundo arrependimento.


Esse relato serve como ponto de partida para uma análise sobre como a manipulação política, amplificada por discursos inflamados — muitas vezes infiltrados em espaços religiosos —, pode conduzir cidadãos comuns a decisões precipitadas com consequências devastadoras. Neste artigo, abordaremos esses temas com base em argumentos sólidos, direcionados a leitores e patriotas, especialmente cristãos, para que evitem armadilhas emocionais e ideológicas. A seguir, organizamos o texto em tópicos, com subdivisões claras, linguagem adaptada ao público e fundamentação em fontes confiáveis.


1. A Manipulação Política e o Patriotismo Desorientado


1.1. O Contexto das Eleições de 2022 e os Eventos de Brasília

As eleições de 2022 no Brasil foram marcadas por uma polarização intensa, potencializada por narrativas disseminadas nas redes sociais. Segundo Singer (2018), plataformas digitais amplificam conteúdos emocionais, como medo e raiva, para engajar usuários, o que favoreceu a escalada de tensões pós-eleitorais. Em 8 de janeiro de 2023, manifestações em Brasília, inicialmente pacíficas, culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes, um evento amplamente documentado (BBC News Brasil, 2023). Débora relata ter ido à capital crendo em uma manifestação pacífica, mas acabou envolvida em um contexto que se tornou violento, pichando uma estátua por influência de um desconhecido.


Esse caso ilustra como a manipulação política explora emoções para mobilizar multidões. Débora admite desconhecer o significado da estátua do STF, evidenciando que a falta de informação a deixou vulnerável a pressões externas.


1.2. Patriotismo Genuíno x Patriotismo Manipulado

O patriotismo, definido por Anderson (1991) como um apego emocional à nação, é positivo quando canalizado para o bem comum. Contudo, quando instrumentalizado, torna-se uma ferramenta de manipulação. Líderes e influencers, durante o período pós-eleitoral, usaram o discurso de "salvar a pátria" para justificar atos extremos, como os de Brasília (Folha de S.Paulo, 2023). Débora acreditava estar defendendo uma causa legítima, mas foi arrastada por um movimento que perdeu o rumo. Um patriotismo genuíno, segundo Nussbaum (2013), prioriza a legalidade e o diálogo, não a destruição.


2. O Perigo de Agir Precipitadamente


2.1. O "Calor do Momento" e Suas Consequências

Débora descreve seu ato como algo feito "no calor do momento, sem raciocinar". Estudos de psicologia social, como os de Kahneman (2011), mostram que decisões tomadas sob forte emoção tendem a ignorar consequências de longo prazo. No caso dela, o custo foi alto: separação dos filhos, perda de marcos como a alfabetização de Rafael, e um peso emocional que a acompanha na prisão. Esse é um alerta sobre como a adrenalina coletiva em protestos pode ser explorada para incitar ações impulsivas.


2.2. Como Evitar a Precipitação

Para escapar de armadilhas como a de Débora, algumas estratégias são fundamentais:

- Informação: Verificar fatos em fontes confiáveis antes de agir. Débora desconhecia o valor simbólico e material da estátua (estimada em R$ 2 milhões, segundo sua carta).

- Reflexão: Pausar para avaliar impactos, como sugere Covey (1989) em sua teoria de decisões baseadas em princípios.

- Diálogo: Optar por canais legais e pacíficos de expressão, alinhados ao que Tocqueville (1835) descreve como a força da democracia participativa.


3. Discursos Políticos na Igreja: Uma Linha a Não Cruzar


3.1. A Fé como Escudo, Não como Arma

Débora, ao se identificar como cristã, reflete uma tensão vivida por muitos fiéis durante as eleições de 2022. Relatos jornalísticos apontam que líderes religiosos usaram púlpitos para convocar fiéis a "lutar pela nação" em nome de Deus (O Globo, 2022). Isso distorce a mensagem bíblica, que em Mateus 5:9 exalta os "pacificadores" e em Romanos 13:1-2 recomenda submissão às autoridades constituídas. Misturar política e fé, como alerta Niebuhr (1952), transforma a espiritualidade em ferramenta de poder terreno.


3.2. O Exemplo de Débora e o Papel da Igreja

Débora lamenta ter "faltado malícia" para rejeitar a manipulação. A igreja deveria ser um espaço de formação crítica, não de exaltação cega. Líderes cristãos podem:

- Educar civicamente: Explicar o funcionamento das instituições, como o STF, que Débora desconhecia, promovendo cidadania consciente (Freire, 1967).

- Focar na oração: Seguir 1 Timóteo 2:1-2, que orienta orar pelas autoridades para viver em paz, em vez de incitar confrontos.

- Preservar a unidade: Evitar divisões políticas na comunidade, priorizando valores cristãos como amor e justiça (Colossenses 3:12-14).


4. Convencendo Leitores e Patriotas: Um Chamado à Razão


4.1. A Lição de Débora para o Futuro

O arrependimento de Débora é um grito de alerta. Seu sofrimento — a perda da liberdade e da convivência familiar — mostra que a manipulação política transforma boas intenções em tragédias. Como Sunstein (2018) argumenta, narrativas polarizadas prosperam na emoção descontrolada; resistir a elas exige lucidez e responsabilidade.


4.2. Um Convite à Ação Consciente

Patriotas e cristãos podem contribuir para o país sem cair em armadilhas:

- Votar com discernimento: Escolher líderes que respeitem a democracia, como defendido por Dahl (1989).

- Combater a desinformação: Denunciar narrativas falsas nas redes sociais e na vida real, usando o rigor crítico sugerido por Popper (1945).

- Viver a fé: Ser exemplo de paciência e justiça, como ensina a Bíblia, rejeitando a ira e o vandalismo.


Conclusão: Fé, Patriotismo e Responsabilidade


A carta de Débora é um espelho das armadilhas da manipulação política e um apelo por reflexão. Para leitores, patriotas e cristãos, a mensagem é clara: evitar ações precipitadas, rejeitar discursos divisivos na igreja e praticar um patriotismo que edifique, não que destrua. Que seu arrependimento inspire não só a clemência do Ministro Moraes, mas uma nação mais consciente e pacífica. Como ela conclui, que Deus nos abençoe com sabedoria para esse caminho.


Referências Bibliográficas


- Anderson, B. (1991). Imagined Communities: Reflections on the Origin and Spread of Nationalism. Verso.

- BBC News Brasil. (2023). "Invasão dos Três Poderes: o que aconteceu em 8 de janeiro". Disponível em: [bbc.com/portuguese].

- Covey, S. R. (1989). The 7 Habits of Highly Effective People. Free Press.

- Dahl, R. A. (1989). Democracy and Its Critics. Yale University Press.

- Folha de S.Paulo. (2023). "Os bastidores das manifestações de 8 de janeiro em Brasília". Disponível em: [folha.uol.com.br].

- Freire, P. (1967). Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.

- Kahneman, D. (2011). Thinking, Fast and Slow. Farrar, Straus and Giroux.

- Niebuhr, R. (1952). The Irony of American History. University of Chicago Press.

- Nussbaum, M. C. (2013). Political Emotions: Why Love Matters for Justice. Harvard University Press.

- O Globo. (2022). "Eleições 2022: igrejas viram palanque em meio à polarização". Disponível em: [oglobo.globo.com].

- Popper, K. (1945). The Open Society and Its Enemies. Routledge.

- Singer, P. W. (2018). LikeWar: The Weaponization of Social Media. Houghton Mifflin Harcourt.

- Sunstein, C. R. (2018). #Republic: Divided Democracy in the Age of Social Media. Princeton University Press.

- Tocqueville, A. de. (1835). Democracy in America. Saunders and Otley.


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A Profanação do Sagrado: Fé, Política e a Restauração da Verdade Bíblica

Resumo

Este artigo analisa a mistura entre fé e política como uma profanação do sagrado, utilizando a lente da Bíblia, da doutrina protestante e da Programação Neurolinguística (PNL) para explorar como a manipulação de crenças religiosas compromete a pureza espiritual e a liberdade das almas. Propõe-se uma separação clara entre o divino e o terreno, conforme ensinado por Cristo, e oferece um caminho para a restauração da paz genuína por meio da verdade bíblica. Referências modernas e teológicas sustentam a argumentação.


1. Introdução  

A crescente fusão entre fé religiosa e agendas políticas tem gerado uma crise espiritual nas comunidades cristãs. Líderes autoproclamados "salvadores da pátria" utilizam púlpitos como palanques, transformando a casa de Deus em espaço de comício. Este fenômeno não é novo, mas reflete os fariseus condenados por Jesus em Mateus 23:27-28 — "sepulcros caiados", belos por fora, mas cheios de corrupção por dentro. A partir da doutrina protestante, que enfatiza a soberania de Deus e a autoridade das Escrituras, este artigo busca convencer o leitor da necessidade de devolver a Deus o que é divino e a César o que é terreno (Mateus 22:21). A PNL será utilizada como ferramenta para compreender e desconstruir a manipulação psicológica envolvida nesse processo.


2. O Sagrado Profanado: Uma Perspectiva Bíblica  


2.1. O Princípio da Separação

Em Mateus 22:15-22, Jesus estabelece uma distinção clara entre as esferas divina e humana ao responder aos fariseus sobre o tributo a César. "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" não é apenas uma orientação prática, mas um princípio teológico que protege a santidade da fé contra interesses terrenos. A Reforma Protestante, liderada por figuras como Martinho Lutero, reforçou essa ideia ao rejeitar a fusão entre Igreja e Estado, defendendo que a verdadeira autoridade espiritual reside na Palavra de Deus, não em instituições humanas.


2.2. Fariseus Modernos  

Os "falsos salvadores" de hoje ecoam os fariseus criticados por Jesus. Em Lucas 11:44, Ele os chama de "sepulcros que não se veem", pois corrompem sutilmente os inocentes. A manipulação da fé para fins políticos é uma forma de idolatria, pois substitui a adoração a Deus por lealdade a líderes ou ideologias humanas (Êxodo 20:3-5).


3. A Manipulação Psicológica: Insights da PNL  

3.1. Como a PNL Explica a Influência 

A Programação Neurolinguística estuda como linguagem e comportamento moldam a percepção humana. Líderes que misturam fé e política utilizam técnicas de ancoragem (associação de emoções a símbolos, como bandeiras ou hinos) e enquadramento (redefinição de conceitos religiosos para justificar agendas seculares). Por exemplo, ao associar a "defesa da pátria" à vontade divina, criam um vínculo emocional que obscurece o discernimento espiritual.


3.2. Libertando Almas da Manipulação  

A PNL também oferece ferramentas para romper esses padrões. O "reframe" (reenquadramento) pode ser usado para redirecionar os fiéis à essência da mensagem bíblica: a paz de Cristo (João 16:33) não depende de sistemas políticos, mas de uma relação direta com Deus. Estudos recentes, como os de Bandler e Grinder (2020), mostram que a clareza de valores internos é essencial para resistir à persuasão externa.


4. Doutrina Protestante: A Pureza da Fé Restaurada  

4.1. Sola Scriptura  

A doutrina protestante do "Somente as Escrituras" rejeita qualquer autoridade que se sobreponha à Bíblia. Quando líderes políticos se apresentam como "ungidos", violam esse princípio, pois apenas Cristo é o mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Calvino, em suas *Institutas*, argumenta que a Igreja deve ser um reflexo da santidade divina, não um instrumento de poder terreno.


4.2. O Chamado à Santificação 

A mistura de fé e política compromete a santificação dos crentes (1 Pedro 1:15-16). A verdadeira paz, segundo a doutrina protestante, vem da submissão a Deus, não da conquista de influência secular. A história da Igreja Primitiva, que floresceu sob perseguição sem buscar poder político, é um modelo a ser seguido.


5. O Caminho para a Verdadeira Paz  

5.1. Devolver a Deus o que é Divino  

A restauração começa com o retorno à adoração pura, livre de agendas humanas. Colossenses 3:2 exorta os crentes a "pensar nas coisas do alto, e não nas que são da terra". Isso implica rejeitar a idolatria política e buscar a vontade de Deus acima de tudo.


5.2. Um Apelo à Igreja Contemporânea 

Pesquisas recentes, como as de Barna (2023), indicam que 68% dos cristãos americanos sentem que a politização da fé enfraqueceu sua espiritualidade. Este dado reforça a urgência de um movimento de purificação, alinhado às verdades bíblicas e à herança protestante.


 6. Conclusão  

A profanação do sagrado por falsos salvadores é uma afronta à vontade de Deus e um obstáculo à paz das almas. A Bíblia, a doutrina protestante e a PNL convergem para revelar a manipulação e apontar o caminho da libertação: separar o divino do terreno, rejeitar os fariseus modernos e buscar a verdadeira paz em Cristo. Que a Igreja desperte para sua vocação celestial e abandone os comícios terrenos.


Referências Bibliográficas  

1. Bíblia Sagrada. Nova Versão Internacional (NVI).  

2. Bandler, R., & Grinder, J. (2020). Reframing: Neuro-Linguistic Programming and the Transformation of Meaning. Real People Press.  

3. Barna, G. (2023). Faith Under Pressure: The Impact of Politics on Christian Spirituality. Barna Group.  

4. Calvino, J. (1559). Institutas da Religião Cristã. Tradução moderna, Edições Vida Nova, 2021.  

5. Lutero, M. (1520). Da Liberdade Cristã. Tradução moderna, Editora Fiel, 2019.  

6. Stott, J. (2003). A Cruz de Cristo. Edições Vida Nova.  


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O Silêncio que Grita: Por que Bolsonaro Implora por Anistia?

Um Pedido que Ecoa no Vazio  

Picture um palco vazio, uma figura solitária sob os holofotes. Jair Bolsonaro, o ex-presidente do Brasil, levanta a voz mais uma vez, mas agora não é para liderar multidões ou prometer ordem. Ele pede anistia, um apelo que ressoa como um trovão inesperado em um dia claro. Antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir seu destino, ele busca um salvo-conduto. O que esse gesto revela? Quando alguém corre para se proteger antes do veredicto, que história isso conta? Talvez seja o reflexo de um homem que já enxerga as sombras do que fez.


As Acusações que Pesam como Correntes  

Tente sentir o ar carregado de tensão. Não são apenas rumores ou fofocas – as investigações da Polícia Federal desenharam um mapa sombrio. Reuniões secretas, mensagens trocadas, planos traçados para virar a mesa após as eleições de 2022. Bolsonaro, segundo os inquéritos, não era um espectador, mas o maestro de uma orquestra que quase silenciou a democracia. Golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa – palavras pesadas que agora o perseguem. E o mais curioso? Ele mesmo sancionou, em 2021, a lei que define esses crimes. Será que ele já sabia que um dia ela bateria à sua porta?


O Palco da Paulista e o Grito de Salvação  

Volte por um instante a 25 de fevereiro de 2024. A Avenida Paulista lotada, bandeiras verdes e amarelas ao vento, e Bolsonaro no centro, clamando por anistia para os “pobres coitados” presos após o 8 de janeiro de 2023. Mas pare e reflita: quem ele realmente quer salvar com esse discurso? Quem ele teme que as investigações alcancem? Cada palavra que sai de sua boca parece desenhar um quadro claro, um retrato que não precisa de legenda. Ao pedir perdão antes da sentença, ele não está apenas buscando clemência – está acenando para algo que já sente se aproximar.


O Martelo do STF e a Verdade Inevitável  

Agora veja a cena mais recente: 26 de março de 2025. A Primeira Turma do STF, em uma decisão unânime, aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República. Cinco a zero. Bolsonaro se torna réu, e o som desse placar ecoa como um aviso. A justiça, que ele tanto questionou, agora segura as rédeas. E mesmo assim, ele insiste na anistia, como se pudesse apagar as marcas do passado com um gesto, como se pudesse convencer o Brasil a ignorar o que os olhos de todos viram naquele 8 de janeiro – uma invasão que não nasceu do acaso, mas de sementes que ele ajudou a plantar.


A Pergunta que Não Cala  

Deixe essa ideia pairar por um momento: se ele fosse inocente, por que tanta pressa? Por que não encarar o julgamento com a coragem que dizia ter? Um líder que se dizia de peito aberto não correria para se esconder atrás de uma anistia. A verdade é como uma luz que atravessa as cortinas – não precisa de força para ser vista. Bolsonaro, ao implorar por esse escudo, não está apenas tentando escapar do futuro. Ele está confessando, sem palavras, que o passado já o alcançou.


Referências Bibliográficas  

1. CNN Brasil. “Bolsonaro vira réu no STF por unanimidade na Primeira Turma.” 26 de março de 2025. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br>.  

2. BBC News Brasil. “Polícia Federal indicia Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.” 14 de novembro de 2024. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese>.  

3. Folha de S.Paulo. “Bolsonaro pede anistia a apoiadores na Paulista e critica STF.” 25 de fevereiro de 2024. Disponível em: <https://www.folha.uol.com.br>.  

4. Estadão. “Bolsonaro defende anistia em entrevista e diz que é perseguido.” 10 de novembro de 2024. Disponível em: <https://www.estadao.com.br>.  

5. Legislação Federal. “Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021.” Diário Oficial da União. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.  





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333 versículos do Eu sou

GÊNESIS 15:
1 DEPOIS destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.
7 Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.

GÊNESIS 17:
1 SENDO, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.

GÊNESIS 24:
24 E ela lhe disse: Eu sou a filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor.
34 Então disse: Eu sou o servo de Abraão.

GÊNESIS 26:
24 E apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo.

GÊNESIS 27:
19 E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú, teu primogênito; tenho feito como me disseste; levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça, para que a tua alma me abençoe.
24 E disse: És tu meu filho Esaú mesmo? E ele disse: Eu sou.
32 E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú.

GÊNESIS 28:
13 E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência;

GÊNESIS 31:
13 Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde me fizeste um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna-te à terra da tua parentela.

GÊNESIS 35:
11 Disse-lhe mais Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; frutifica e multiplica-te; uma nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti, e reis procederão dos teus lombos;

GÊNESIS 41:
44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito.

GÊNESIS 45:
3 E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
4 E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou José vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.

GÊNESIS 46:
3 E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação.

ÊXODO 03:
6 Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus.
14 E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.

ÊXODO 06:
2 Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o SENHOR.
6 Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.
7 E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
12 Moisés, porém, falou perante o SENHOR, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido; como, pois, Faraó me ouvirá? Também eu sou incircunciso de lábios.
29 Falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Eu sou o SENHOR; fala a Faraó, rei do Egito, tudo quanto eu te digo.
30 Então disse Moisés perante o SENHOR: Eis que eu sou incircunciso de lábios; como, pois, Faraó me ouvirá?

ÊXODO 07:
5 Então os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
17 Assim diz o SENHOR: Nisto saberás que eu sou o SENHOR: Eis que eu com esta vara, que tenho em minha mão, ferirei as águas que estão no rio, e tornar-se-ão em sangue.

ÊXODO 08:
22 E naquele dia eu separarei a terra de Gósen, em que meu povo habita, que nela não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o SENHOR no meio desta terra.

ÊXODO 10:
2 E para que contes aos ouvidos de teus filhos, e dos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais, que tenho feito entre eles; para que saibais que eu sou o SENHOR.

ÊXODO 12:
12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.

ÊXODO 14:
4 E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR. E eles fizeram assim.
18 E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.

ÊXODO 15:
26 E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara.

ÊXODO 16:
12 Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus.

ÊXODO 20:
2 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

ÊXODO 29:
46 E saberão que eu sou o SENHOR seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles. Eu sou o SENHOR seu Deus.

ÊXODO 31:
13 Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica.

LEVÍTICO 11:
44 Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre a terra;
45 Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo.

LEVÍTICO 18:
2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
4 Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR.
6 Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR.
21 E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.
30 Portanto guardareis o meu mandamento, não fazendo nenhuma das práticas abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com elas. Eu sou o SENHOR vosso Deus.

LEVÍTICO 19:
3 Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
4 Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
10 Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
12 Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanarás o nome do teu Deus. Eu sou o SENHOR.
14 Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.
16 Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR.
18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.
25 E no quinto ano comereis o seu fruto, para que vos faça aumentar a sua produção. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
28 Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR.
30 Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o SENHOR.
31 Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
32 Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.
34 Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
36 Balanças justas, pesos justos, efa justo, e justo him tereis. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.
37 Por isso guardareis todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e os cumprireis. Eu sou o SENHOR.

LEVÍTICO 20:
7 Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus.
8 E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o SENHOR que vos santifica.
24 E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós, para a possuirdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos separei dos povos.

LEVÍTICO 21:
12 Nem sairá do santuário, para que não profane o santuário do seu Deus, pois a coroa do azeite da unção do seu Deus está sobre ele. Eu sou o SENHOR.
15 E não profanará a sua descendência entre o seu povo; porque eu sou o SENHOR que o santifico.
23 Porém até ao véu não entrará, nem se chegará ao altar, porquanto defeito há nele, para que não profane os meus santuários; porque eu sou o SENHOR que os santifico.

LEVÍTICO 22:
2 Dize a Arão e a seus filhos que se apartem das coisas santas dos filhos de Israel, que a mim me santificam, para que não profanem o meu santo nome. Eu sou o SENHOR.
3 Dize-lhes: Todo o homem, que entre as vossas gerações, de toda a vossa descendência, se chegar às coisas santas que os filhos de Israel santificam ao SENHOR, tendo sobre si a sua imundícia, aquela alma será extirpada de diante da minha face. Eu sou o SENHOR.
8 O corpo morto e o dilacerado não comerá, para que não se contamine com ele. Eu sou o SENHOR.
9 Guardarão, pois, o meu mandamento, para que por isso não levem pecado, e morram nele, havendo-o profanado. Eu sou o SENHOR que os santifico.
16 Nem os farão levar a iniqüidade da culpa, comendo as suas coisas santas; pois eu sou o SENHOR que as santifico.
30 No mesmo dia se comerá; dele nada deixareis ficar até pela manhã. Eu sou o SENHOR.
31 Por isso guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis. Eu sou o SENHOR.
32 E não profanareis o meu santo nome, para que eu seja santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifico;
33 Que vos tirei da terra do Egito, para ser o vosso Deus. Eu sou o SENHOR.

LEVÍTICO 23:
22 E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
43 Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.

LEVÍTICO 24:
22 Uma mesma lei tereis; assim será para o estrangeiro como para o natural; pois eu sou o SENHOR vosso Deus.

LEVÍTICO 25:
17 Ninguém, pois, engane ao seu próximo; mas terás temor do teu Deus; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
38 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.
55 Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus.

LEVÍTICO 26:
1 NÃO fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
2 Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR.
13 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; e quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.
44 E, demais disto também, estando eles na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei nem me enfadarei deles, para consumi-los e invalidar a minha aliança com eles, porque eu sou o SENHOR seu Deus.
45 Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus. Eu sou o SENHOR.

NÚMEROS 03:
13 Porque todo o primogênito é meu; desde o dia em que tenho ferido a todo o primogênito na terra do Egito, santifiquei para mim todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao animal: meus serão; Eu sou o SENHOR.
41 E para mim tomarás os levitas (eu sou o SENHOR), em lugar de todo o primogênito dos filhos de Israel, e os animais dos levitas, em lugar de todo o primogênito entre os animais dos filhos de Israel.
45 Toma os levitas em lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel, e os animais dos levitas em lugar dos seus animais; porquanto os levitas serão meus: Eu sou o SENHOR.

NÚMEROS 10:
10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria e nas vossas solenidades, e nos princípios de vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por memorial perante vosso Deus: Eu sou o SENHOR vosso Deus.

NÚMEROS 15:
41 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus. Eu sou o SENHOR vosso Deus.

NÚMEROS 18:
20 Disse também o SENHOR a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.

DEUTERONÔMIO 05:
6 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão;

DEUTERONÔMIO 29:
6 Pão não comestes, e vinho e bebida forte não bebestes; para que soubésseis que eu sou o SENHOR vosso Deus.

JUÍZES 06:
10 E vos disse: Eu sou o SENHOR vosso Deus; não temais aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; mas não destes ouvidos à minha voz.

JUÍZES 13:
11 Então Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e foi àquele homem, e disse-lhe: És tu aquele homem que falou a esta mulher? E disse: Eu sou.

RUTE 03:
12 Porém agora é verdade que eu sou remidor, mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu.

I SAMUEL 01:
15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR.
26 E disse ela: Ah, meu senhor, viva a tua alma, meu SENHOR; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR.

I SAMUEL 04:
16 E disse aquele homem a Eli: Eu sou o que venho da batalha; porque eu fugi hoje da batalha. E disse ele: Que coisa sucedeu, filho meu?

I SAMUEL 09:
19 E Samuel respondeu a Saul, e disse: Eu sou o vidente; sobe diante de mim ao alto, e comei hoje comigo; e pela manhã te despedirei, e tudo quanto está no teu coração, to declararei.

II SAMUEL 02:
20 E Abner, olhando para trás, perguntou: És tu Asael? E ele falou: Eu sou.

II SAMUEL 19:
20 Porque teu servo deveras confessa que pecou; porém eis que eu sou o primeiro que de toda a casa de José desci a encontrar-me com o rei meu SENHOR.

II SAMUEL 20:
17 Chegando-se a ela, a mulher lhe disse: Tu és Joabe? E disse ele: Eu sou. E ela lhe disse: Ouve as palavras da tua serva. E disse ele: Ouço.

II SAMUEL 24:
17 E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao SENHOR, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai.

I REIS 13:
18 E ele lhe disse: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do SENHOR, dizendo: Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água (porém mentiu-lhe).

I REIS 14:
6 E sucedeu que, ouvindo Aías o ruído de seus pés, entrando ela pela porta, disse-lhe ele: Entra, mulher de Jeroboão; por que te disfarças assim? Pois eu sou enviado a ti com duras novas.

I REIS 18:
8 E disse-lhe ele: Eu sou; vai, e dize a teu senhor: Eis que Elias está aqui.
36 Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.

I REIS 20:
4 E respondeu o rei de Israel, e disse: Conforme a tua palavra, ó rei meu senhor, eu sou teu, e tudo quanto tenho.
13 E eis que um profeta se chegou a Acabe rei de Israel, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Viste toda esta grande multidão? Eis que hoje ta entregarei nas tuas mãos, para que saibas que eu sou o SENHOR.
28 E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os sírios disseram: O SENHOR é Deus dos montes, e não Deus dos vales; toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos; para que saibas que eu sou o SENHOR.

II REIS 01:
12 E respondeu Elias: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e te consuma a ti e aos teus cinqüenta. Então o fogo de Deus desceu do céu, e o consumiu a ele e aos seus cinqüenta.

II REIS 16:
7 E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.

ESTER 04:
1 QUANDO Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;

JÓ 12:
4 Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria.

JÓ 23:
3 Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal.

JÓ 32:
6 E respondeu Eliú, filho de Baraquel, o buzita, dizendo: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; receei-me e temi de vos declarar a minha opinião.

SALMOS 22:
6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.

SALMOS 35:
3 Tira da lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação.

SALMOS 38:
14 Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.

SALMOS 40:
17 Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.

SALMOS 46:
10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

SALMOS 52:
8 Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente.

SALMOS 81:
10 Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito; abre bem a tua boca, e ta encherei.

PROVÉRBIOS 08:
14 Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza.

PROVÉRBIOS 30:
2 Na verdade eu sou o mais bruto dos homens, nem mesmo tenho o conhecimento de homem.

CÂNTICOS 01:
5 Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.

CÂNTICOS 02:
1 EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.
16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.

CÂNTICOS 06:
3 Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta entre os lírios.

CÂNTICOS 07:
10 Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição.

CÂNTICOS 08:
10 Eu sou um muro, e os meus seios são como as suas torres; então eu era aos seus olhos como aquela que acha paz.

ISAÍAS 41:
10 Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
27 Eu sou o que primeiro direi a Sião: Eis que ali estão; e a Jerusalém darei um anunciador de boas novas.

ISAÍAS 42:
8 Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.

ISAÍAS 43:
3 Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar.
10 Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.
11 Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador.
12 Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus.
13 Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?
15 Eu sou o SENHOR, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei.

ISAÍAS 44:
5 Este dirá: Eu sou do SENHOR; e aquele se chamará do nome de Jacó; e aquele outro escreverá com a sua mão ao SENHOR, e por sobrenome tomará o nome de Israel.
6 Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.
24 Assim diz o SENHOR, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim mesmo;

ISAÍAS 45:
3 Dar-te-ei os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o SENHOR, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome.
5 Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças;
6 Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro.
18 Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro.
19 Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu sou o SENHOR, que falo a justiça, e anuncio coisas retas.
22 Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.

ISAÍAS 46:
9 Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim.

ISAÍAS 47:
10 Porque confiaste na tua maldade e disseste: Ninguém me pode ver; a tua sabedoria e o teu conhecimento, isso te fez desviar, e disseste no teu coração: Eu sou, e fora de mim não há outra.

ISAÍAS 48:
12 Dá-me ouvidos, ó Jacó, e tu, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último.
17 Assim diz o SENHOR, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o SENHOR teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.

ISAÍAS 49:
23 E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o SENHOR, que os que confiam em mim não serão confundidos.
26 E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó.

ISAÍAS 51:
12 Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva?
15 Porque eu sou o SENHOR teu Deus, que agito o mar, de modo que bramem as suas ondas. O SENHOR dos Exércitos é o seu nome.

ISAÍAS 60:
16 E mamarás o leite dos gentios, e alimentar-te-ás ao peito dos reis; e saberás que eu sou o SENHOR, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Poderoso de Jacó.

JEREMIAS 01:
7 Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás.
19 E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar.

JEREMIAS 09:
24 Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

JEREMIAS 15:
20 E eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; e pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te guardar, para te livrar deles, diz o SENHOR.

JEREMIAS 21:
13 Eis que eu sou contra ti, ó moradora do vale, ó rocha da campina, diz o SENHOR; contra vós que dizeis: Quem descerá contra nós? Ou quem entrará nas nossas moradas?

JEREMIAS 23:
30 Portanto, eis que eu sou contra os profetas, diz o SENHOR, que furtam as minhas palavras, cada um ao seu próximo.
31 Eis que eu sou contra os profetas, diz o SENHOR, que usam de sua própria linguagem, e dizem: Ele disse.
32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.

JEREMIAS 24:
7 E dar-lhes-ei coração para que me conheçam, porque eu sou o SENHOR; e ser-me-ão por povo, e eu lhes serei por Deus; porque se converterão a mim de todo o seu coração.

JEREMIAS 30:
11 Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.

JEREMIAS 32:
27 Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?

JEREMIAS 42:
11 Não temais o rei de Babilônia, a quem vós temeis; não o temais, diz o SENHOR, porque eu sou convosco, para vos salvar e para vos livrar da sua mão.

JEREMIAS 50:
31 Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor DEUS dos Exércitos; porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar.

LAMENTAÇÕES 03:
1 EU sou aquele homem que viu a aflição pela vara do seu furor.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua música.

EZEQUIEL 06:
7 E os mortos cairão no meio de vós, para que saibais que eu sou o SENHOR.
10 E saberão que eu sou o SENHOR, e que não disse debalde que lhes faria este mal.
13 Então sabereis que eu sou o SENHOR, quando os seus mortos estiverem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a árvore verde, e debaixo de todo o carvalho frondoso, no lugar onde ofereciam cheiro suave a todos os seus ídolos.
14 E estenderei a minha mão sobre eles, e farei a terra desolada, e mais devastada do que o deserto do lado de Dibla, em todas as suas habitações; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 07:
4 E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o SENHOR.
27 O rei lamentará, e o príncipe se vestirá de desolação, e as mãos do povo da terra se conturbarão; conforme o seu caminho lhes farei, e conforme os seus merecimentos os julgarei; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 11:
10 Caireis à espada, e nos confins de Israel vos julgarei; e sabereis que eu sou o SENHOR.
12 E sabereis que eu sou o SENHOR, porque não andastes nos meus estatutos, nem cumpristes os meus juízos; antes fizestes conforme os juízos dos gentios que estão ao redor de vós.

EZEQUIEL 12:
11 Dize: Eu sou o vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio em cativeiro.
15 Assim saberão que eu sou o SENHOR, quando eu os dispersar entre as nações e os espalhar pelas terras.
16 Mas deles deixarei ficar alguns poucos, escapos da espada, da fome, e da peste, para que contem todas as suas abominações entre as nações para onde forem; e saberão que eu sou o SENHOR.
20 E as cidades habitadas serão devastadas, e a terra se tornará em desolação; e sabereis que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 13:
8 Portanto assim diz o Senhor DEUS: Como tendes falado vaidade, e visto a mentira, portanto eis que eu sou contra vós, diz o Senhor DEUS.
9 E a minha mão será contra os profetas que vêem vaidade e que adivinham mentira; não estarão na congregação do meu povo, nem nos registros da casa de Israel se escreverão, nem entrarão na terra de Israel; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS.
14 E derrubarei a parede que cobristes com argamassa não temperada, e darei com ela por terra, e o seu fundamento se descobrirá; assim cairá, e perecereis no meio dela, e sabereis que eu sou o SENHOR.
21 E rasgarei os vossos véus, e livrarei o meu povo das vossas mãos, e nunca mais estará em vossas mãos para ser caçado; e sabereis que eu sou o SENHOR.
23 Portanto não vereis mais vaidade, nem mais fareis adivinhações; mas livrarei o meu povo da vossa mão, e sabereis que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 14:
8 E porei o meu rosto contra o tal homem, e o assolarei para que sirva de sinal e provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 15:
7 E porei a minha face contra eles; do fogo sairão, mas o fogo os consumirá; e sabereis que eu sou o SENHOR, quando tiver posto a minha face contra eles.

EZEQUIEL 16:
62 Porque eu estabelecerei a minha aliança contigo, e saberás que eu sou o SENHOR;

EZEQUIEL 20:
5 E dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: No dia em que escolhi a Israel, levantei a minha mão para a descendência da casa de Jacó, e me dei a conhecer a eles na terra do Egito, e levantei a minha mão para eles, dizendo: Eu sou o SENHOR vosso Deus;
7 Então lhes disse: Cada um lance de si as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o SENHOR vosso Deus.
12 E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.
19 Eu sou o SENHOR vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e executai-os.
20 E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR vosso Deus.
26 E os contaminei em seus próprios dons, nos quais faziam passar pelo fogo tudo o que abre a madre; para assolá-los para que soubessem que eu sou o SENHOR.
38 E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR.
42 E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu vos introduzir na terra de Israel, terra pela qual levantei a minha mão para dá-la a vossos pais.
44 E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu proceder para convosco por amor do meu nome; não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ó casa de Israel, disse o Senhor DEUS.

EZEQUIEL 22:
16 E tu serás profanada em ti mesma aos olhos dos gentios, e saberás que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 23:
49 O castigo da vossa perversidade eles farão recair sobre vós, e levareis os pecados dos vossos ídolos; e sabereis que eu sou o Senhor DEUS.

EZEQUIEL 24:
24 Assim vos servirá Ezequiel de sinal; conforme tudo quanto ele fez, fareis; quando isso suceder, sabereis que eu sou o Senhor DEUS.
27 Naquele dia abrir-se-á a tua boca para com aquele que escapar, e falarás, e não mais ficarás mudo; assim virás a ser para eles um sinal, e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 25:
5 E farei de Rabá uma estrebaria de camelos, e dos filhos de Amom um curral de ovelhas; e sabereis que eu sou o SENHOR.
7 Portanto, eis que eu tenho estendido a minha mão sobre ti, e te darei por despojo aos gentios, e te arrancarei dentre os povos, e te destruirei dentre as terras, e acabarei de todo contigo; e saberás que eu sou o SENHOR.
11 Também executarei juízos sobre Moabe, e saberão que eu sou o SENHOR.
17 E executarei sobre eles grandes vinganças, com furiosos castigos, e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu tiver exercido a minha vingança sobre eles.

EZEQUIEL 26:
6 E suas filhas, que estão no campo, serão mortas à espada; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 27:
3 E dize a Tiro, que habita nas entradas do mar, e negocia com os povos em muitas ilhas: Assim diz o Senhor DEUS: Ó Tiro, tu dizes: Eu sou perfeita em formosura.

EZEQUIEL 28:
2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus;
9 Acaso dirás ainda diante daquele que te matar: Eu sou Deus? mas tu és homem, e não Deus, na mão do que te traspassa.
22 E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberão que eu sou o SENHOR, quando nela executar juízos e nela me santificar.
23 Porque enviarei contra ela a peste, e o sangue nas suas ruas, e os traspassados cairão no meio dela, estando a espada contra ela por todos os lados; e saberão que eu sou o SENHOR.
24 E a casa de Israel nunca mais terá espinho que a fira, nem espinho que cause dor, entre os que se acham ao redor deles e que os desprezam; e saberão que eu sou o Senhor DEUS.
26 E habitarão nela seguros, e edificarão casas, e plantarão vinhas, e habitarão seguros, quando eu executar juízos contra todos os que estão ao seu redor e que os desprezam; e saberão que eu sou o SENHOR seu Deus.

EZEQUIEL 29:
6 E saberão todos os moradores do Egito que eu sou o SENHOR, porquanto se tornaram um bordão de cana para a casa de Israel.
9 E a terra do Egito se tornará em desolação e deserto; e saberão que eu sou o SENHOR, porquanto disse: O rio é meu, e eu o fiz.
16 E não será mais a confiança da casa de Israel, para lhes trazer à lembrança a sua iniqüidade, quando olharem para trás deles; antes saberão que eu sou o Senhor DEUS.
21 Naquele dia farei brotar o poder na casa de Israel, e abrirei a tua boca no meio deles; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 30:
8 E saberão que eu sou o SENHOR, quando eu puser fogo no Egito, e forem destruídos todos os que lhe davam auxílio.
19 Assim executarei juízos no Egito, e saberão que eu sou o SENHOR.
25 Eu fortalecerei os braços do rei de Babilônia, mas os braços de Faraó cairão; e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu puser a minha espada na mão do rei de Babilônia, e ele a estender sobre a terra do Egito.
26 E espalharei os egípcios entre as nações, e os dispersarei entre as terras; assim saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 32:
15 Quando eu tornar a terra do Egito em desolação, e ela for despojada da sua plenitude, e quando ferir a todos os que habitam nela, então saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 33:
29 Então saberão que eu sou o SENHOR, quando eu tornar a terra em desolação e espanto, por causa de todas as abominações que cometeram.

EZEQUIEL 34:
27 E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o SENHOR, quando eu quebrar as ataduras do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas.
31 Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois; porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS.

EZEQUIEL 35:
4 As tuas cidades farei desertas, e tu serás desolado; e saberás que eu sou o SENHOR.
9 Em desolações perpétuas te porei, e as tuas cidades nunca mais serão habitadas; assim sabereis que eu sou o SENHOR.
15 Como te alegraste da herança da casa de Israel, porque foi assolada, assim te farei a ti; assolado serás, ó monte Seir, e todo o Edom, sim, todo ele; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 36:
11 E multiplicarei homens e animais sobre vós, e eles se multiplicarão, e frutificarão. E farei com que sejais habitados como dantes e vos tratarei melhor que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o SENHOR.
23 E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu for santificado aos seus olhos.
38 Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de rebanhos de homens; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 37:
6 E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.
13 E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir os vossos sepulcros, e vos fizer subir das vossas sepulturas, ó povo meu.
28 E os gentios saberão que eu sou o SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.

EZEQUIEL 38:
3 E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal;
23 Assim eu me engrandecerei e me santificarei, e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR.

EZEQUIEL 39:
1 TU, pois, ó filho do homem, profetiza ainda contra Gogue, e dize: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu sou contra ti, ó Gogue, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal.
6 E enviarei um fogo sobre Magogue e entre os que habitam seguros nas ilhas; e saberão que eu sou o SENHOR.
7 E farei conhecido o meu santo nome no meio do meu povo Israel, e nunca mais deixarei profanar o meu santo nome; e os gentios saberão que eu sou o SENHOR, o Santo em Israel.
22 E saberão os da casa de Israel que eu sou o SENHOR seu Deus, desde aquele dia em diante.
28 Então saberão que eu sou o SENHOR seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre os gentios, e os ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles.

EZEQUIEL 44:
28 Eles terão uma herança: eu serei a sua herança. Não lhes dareis, portanto, possessão em Israel; eu sou a sua possessão.

OSÉIAS 11:
9 Não executarei o furor da minha ira; não voltarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; eu não entrarei na cidade.

OSÉIAS 12:
9 Mas eu sou o SENHOR teu Deus desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da festa solene.

OSÉIAS 13:
4 Todavia, eu sou o SENHOR teu Deus desde a terra do Egito; portanto não reconhecerás outro deus além de mim, porque não há Salvador senão eu.

OSÉIAS 14:
8 Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido, e cuidarei dele; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.

JOEL 02:
27 E vós sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o SENHOR vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado.

JOEL 03:
10 Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte.
17 E vós sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão mais por ela.

JONAS 01:
9 E ele lhes disse: Eu sou hebreu, e temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.

SOFONIAS 02:
15 Esta é a cidade alegre, que habita despreocupadamente, que diz no seu coração: Eu sou, e não há outra além de mim; como se tornou em desolação, em pousada de animais! Todo o que passar por ela assobiará, e meneará a sua mão.

AGEU 01:
13 Então Ageu, o mensageiro do SENHOR, falou ao povo conforme a mensagem do SENHOR, dizendo: Eu sou convosco, diz o SENHOR.

AGEU 02:
4 Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o SENHOR, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforça-te, todo o povo da terra, diz o SENHOR, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos,

ZACARIAS 10:
6 E fortalecerei a casa de Judá, e salvarei a casa de José, e fá-los-ei voltar, porque me compadeci deles; e serão como se eu não os tivera rejeitado, porque eu sou o SENHOR seu Deus, e os ouvirei.

MALAQUIAS 01:
6 O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?
14 Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios.

MATEUS 08:
9 Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.

MATEUS 16:
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?

MATEUS 20:
15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
22 Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.
23 E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado, mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.

MATEUS 22:
32 Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.

MATEUS 24:
5 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

MARCOS 08:
27 E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?
29 E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo.

MARCOS 10:
38 Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?
39 E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado;

MARCOS 12:
26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

MARCOS 13:
6 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.

LUCAS 01:
19 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas.

LUCAS 07:
8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.

LUCAS 09:
18 E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou?
20 E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.

LUCAS 19:
22 Porém, ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tomo o que não pus, e sego o que não semeei;

LUCAS 22:
70 E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou.

JOÃO 01:
23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.

JOÃO 06:
35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.
41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
48 Eu sou o pão da vida.
51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.

JOÃO 08:
12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
18 Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
23 E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
24 Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
28 Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem eu sou, e que nada faço por mim mesmo; mas falo como meu Pai me ensinou.
58 Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

JOÃO 10:
7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.

JOÃO 11:
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;

JOÃO 12:
46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

JOÃO 13:
19 Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, acrediteis que eu sou.

JOÃO 14:
6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

JOÃO 15:
1 EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
5 Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

JOÃO 18:
37 Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.

ATOS 07:
32 Dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar.

ATOS 09:
5 E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

ATOS 13:
25 Mas João, quando completava a carreira, disse: Quem pensais vós que eu sou? Eu não sou o Cristo; mas eis que após mim vem aquele a quem não sou digno de desatar as alparcas dos pés.

ATOS 18:
10 Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.

ATOS 22:
8 E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues.

ATOS 23:
6 E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.

ATOS 26:
7 À qual as nossas doze tribos esperam chegar, servindo a Deus continuamente, noite e dia. Por esta esperança, ó rei Agripa, eu sou acusado pelos judeus.
15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;
29 E disse Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias.

ATOS 27:
23 Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,

ROMANOS 01:
14 Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.

ROMANOS 07:
14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?

ROMANOS 11:
1 DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.

I CORÍNTIOS 01:
12 Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.

I CORÍNTIOS 03:
4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?

I CORÍNTIOS 15:
9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.

GÁLATAS 04:
12 Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes.

I TIMÓTEO 01:
15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.

I PEDRO 01:
16 Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

APOCALIPSE 01:
8 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
11 Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
17 E eu, quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;

APOCALIPSE 02:
23 E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.

APOCALIPSE 21:
6 E disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida.

APOCALIPSE 22:
9 E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.
13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.
16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.
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Prevenção de Bullying Escolar: Estratégias Integradas com Foco em Competências Socioemocionais e Comunicação Persuasiva


Resumo  

O bullying escolar é um fenômeno global que impacta negativamente o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Este artigo explora estratégias de prevenção baseadas no fortalecimento de competências socioemocionais e na aplicação sutil de técnicas de comunicação que promovem mudanças comportamentais positivas. Através de uma revisão de literatura e análise de estudos recentes, propõe-se um modelo integrativo que combina educação emocional com ferramentas de influência psicológica, como a Programação Neurolinguística (PNL), para criar ambientes escolares mais acolhedores. Os resultados sugerem que intervenções estruturadas, alinhadas a políticas públicas, podem reduzir a incidência de bullying e suas consequências.


Palavras-chave: Bullying, prevenção, competências socioemocionais, comunicação, escola.


1. Introdução  

O bullying escolar, caracterizado por atos repetitivos de violência física, verbal ou psicológica, é uma questão de saúde pública que afeta milhões de estudantes no Brasil e no mundo. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2019, cerca de 23% dos adolescentes brasileiros relataram sofrer bullying, o que evidencia a urgência de ações preventivas eficazes. Imagine um ambiente onde cada estudante se sente seguro, valorizado e confiante — um lugar onde as palavras constroem pontes, não muros. Este trabalho propõe que a prevenção do bullying pode ser potencializada por estratégias que ensinam habilidades emocionais e utilizam comunicação estratégica para moldar atitudes positivas, quase como um convite silencioso para que todos escolham a empatia.


2. Metodologia  

Este estudo adota uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica sistemática. Foram analisados artigos científicos e relatórios disponíveis em bases como SciELO, Google Scholar e sites institucionais, como o do Ministério da Educação do Brasil, publicados entre 2015 e 2025. Os critérios de inclusão priorizaram estudos sobre bullying escolar, intervenções preventivas e competências socioemocionais, com foco em fontes que abordassem o contexto brasileiro. A análise foi guiada pela pergunta: como estratégias de comunicação e educação emocional podem reduzir o bullying?


3. Resultados e Discussão  


3.1 Competências Socioemocionais como Base Preventiva  

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) brasileira destaca a importância de competências socioemocionais, como autoconhecimento, autorregulação e empatia, no desenvolvimento integral dos estudantes. Pesquisas mostram que programas que ensinam essas habilidades — como o Programa de Prevenção do Bullying de Dan Olweus — reduzem significativamente comportamentos agressivos. Por exemplo, um estudo conduzido em escolas norueguesas relatou uma queda de 50% na prevalência de bullying após a implementação de tais intervenções. Quando os alunos aprendem a reconhecer suas emoções e as dos outros, algo mágico acontece: o conflito perde força, e a conexão ganha espaço.


3.2 Comunicação Persuasiva e PNL na Prevenção  

A Programação Neurolinguística (PNL) oferece ferramentas para ajustar a comunicação de forma a influenciar comportamentos positivamente. Técnicas como o rapport — criar sintonia com o outro — e o uso de linguagem positiva podem ser aplicadas por educadores para reforçar mensagens de respeito e cooperação. Um estudo de 2020 sobre PNL na educação sugeriu que professores treinados nessas técnicas conseguiram melhorar o clima escolar em 30% ao longo de um semestre. Sutilmente, ao escolher palavras que evocam segurança e pertencimento, como “nós” ou “juntos”, os educadores plantam sementes de harmonia que crescem quase sem serem notadas.


3.3 Integração com Políticas Públicas 

No Brasil, a Lei 13.185/2015 institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, incentivando ações como campanhas e capacitação de professores. Integrar essas iniciativas com práticas de comunicação estratégica pode ampliar seu impacto. Imagine um professor dizendo calmamente a um aluno: “Você já percebeu como suas palavras têm poder? Que tal usá-las para inspirar?” Essa abordagem, enraizada na PNL, redireciona o foco do agressor para um papel construtivo, enquanto o ambiente escolar se transforma num espaço de aprendizado mútuo.


4. Conclusão  

A prevenção do bullying exige mais do que regras; ela pede uma mudança de perspectiva que comece dentro de cada um. Combinar competências socioemocionais com técnicas de comunicação, como as da PNL, oferece um caminho promissor para reduzir a violência escolar. Este estudo sugere que escolas adotem programas integrados, capacitando professores e alunos para criar, juntos, um futuro onde o respeito prevaleça. Afinal, quando mudamos a forma de falar e ouvir, o mundo ao nosso redor muda também — quase como um eco que ressoa sem esforço.


Referências Bibliográficas  

- Brasil. Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm.  

- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saude/9134-pesquisa-nacional-de-saude-do-escolar.html.  

- Olweus, D. (1993). *Bullying at School: What We Know and What We Can Do*. Oxford: Blackwell Publishers.  

- Smith, P. K., et al. (2016). Effectiveness of Anti-Bullying Programs: A Systematic Review. *Journal of School Psychology*, 55, 37-50.  

- Webmedy. (2020). The Role of NLP in Healthcare. Disponível em: https://webmedy.com/blog/the-role-of-nlp-in-healthcare/.  





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